Cancro colorretal: O que é, sintomas

O cancro do cólon e recto ou colorretal é um tumor maligno que afeta o cólon e o reto.

O que é?

O cancro do cólon e recto ou colorretal é um tumor maligno que afeta o cólon e o reto, ou seja, o intestino grosso. É o 3º cancro mais comum e o 2º mais mortal na Europa. Em Portugal são diagnosticados 7000 novos casos por ano de cancro colorretal e estima-se que morrem 11 portugueses por dia com este tumor. Contudo, é um dos cancros mais acessíveis à prevenção e com melhor prognóstico se for detectado precocemente!

Geralmente, este cancro desenvolve-se a partir de células do revestimento interno da parede intestinal, a mucosa. Estas células multiplicam-se e organizam-se, formando um pólipo que é uma elevação do revestimento interno da parede intestinal, e que constitui um pequeno tumor ainda benigno. À medida que o pólipo cresce, se ocorrer uma determinada conjugação de factores genéticos e ambientais (como a alimentação, tabaco e outros), um pólipo pode transformar-se em cancro. Isto significa que passa a ter a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos.

Quais os seus sintomas?

Os sintomas do cancro colorretal incluem a alteração do padrão intestinal (ou hábitos intestinais), a hemorragia (sangue nas fezes) ou a anemia por falta de ferro (ferropénica), perda de peso não justificada, massas rectais ou abdominais e dor abdominal.

Fatores de Risco

Fatores de risco incluem a idade avançada (é raro antes dos 40 anos, aumentando gradualmente depois), factores genéticos (como casos de doença em familiares próximos ou síndromes genéticas), tabagismo, consumo excessivo de álcool e uma dieta rica em gorduras e pobre em fibras. Além disso, pessoas com doença inflamatória intestinal, obesidade, diabetes mellitus e doença renal crónica também têm um risco aumentado de desenvolver cancro colorretal.

Como prevenir cancro colorretal?

A prevenção deste cancro envolve a adopção de um estilo de vida saudável, como uma dieta equilibrada e a prática regular de exercício físico. Além disso, é importante realizar exames de rastreio, como a pesquisa de sangue oculto fecal ou a colonoscopia, a partir dos 45 anos de idade (de acordo com recomendações internacionais e da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia), ou mesmo antes dependendo do histórico familiar da doença.

O diagnóstico é geralmente feito por colonoscopia, pois permite a visualização directa do tumor e a realização de biopsias. Contudo, exames de imagem como a tomografia computorizada (muitas vezes denominada de “TAC”) podem indicar este diagnóstico. A pesquisa de sangue oculto nas fezes é um método de rastreio que, quando positiva, implica realizar uma colonoscopia, mas não é por si só diagnóstico do cancro colorretal.

O tratamento do cancro colorretal depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e outros tratamentos específicos; em alguns casos muito precoces o tratamento pode até ser apenas endoscópico (ou seja, através da remoção do tumor durante uma colonoscopia). É importante que o tratamento seja iniciado o mais rapidamente possível para aumentar as chances de sucesso.

Em resumo, o cancro colorretal é uma doença grave que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e vários milhares em Portugal. No entanto, é possível prevenir e tratar a doença com sucesso se for diagnosticada precocemente. É importante adotar um estilo de vida saudável e realizar exames de detecção regularmente para garantir a saúde do sistema digestivo.

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